Querido diário... (3)

Não creio que este seja um ano diferente de todos os outros que já passaram. O 2014 não será mais produtivo, mais empolgante nem mais apaixonante. O 2014 é só mais um ano. O décimo quarto desde o início do terceiro milénio. 
Dizem que as doze badaladas do final de ano são o pretexto ideal para pedir os derradeiros desejos, aquilo que queremos para o ano que começa após o soar da última badalada. Pois bem, alguém se recorda do que pediu a 31 de Dezembro de 2012? Quantos de nós têm noção da percentagem de desejos que efetivamente se realizaram durante 2013? As resoluções de ano novo, apesar do nome, não resolvem nada. Estão mortas à partida. São inertes desde o momento em que são pensadas. As pessoas desejam mas não realizam. As pessoas esperam mas não praticam. O destino não trabalha sozinho. O destino somos nós que o criamos. Pois bem, criem-se então, grão a grão, uns grandiosos 365 dias!

3 de Janeiro de 2014